Sábado com Histórias | Dezembro 2014


06 - Dezembro
Quem Dá um Abraço ao Martim? de David Melling

Sinopse: Nunca sentiste que precisavas de um abraço? 
Pois o Martim, sim. Ele é um pequeno urso pardo adorável que ainda está a aprender tudo sobre o grande mundo que o rodeia. Certa manhã, depois de um longo sono, ele acorda a sentir que precisava de um abraço. E é assim que ele parte em busca do abraço perfeito… Mas nenhum abraço que encontrava parecia estar à altura das suas expectativas… Será que o vai encontrar? Um personagem amoroso que conquistou rapidamente o coração das crianças, numa colecção já com 4 títulos e com grande sucesso internacional, traduzida em 22 países.

13 - Dezembro
17 Contos de Natal de Vários
A Estrela

20 - Dezembro
Um Beijo Para o Pai Natal de Elisabeth Coudol

27 - Dezembro
Como Apanhar Uma Estrela de Oliver Jeffers; Tradução: Rui Lopes

Sinopse: Era uma vez um rapaz que gostava muito de estrelas. À noite, ia para a janela observar as estrelas e sonhar que um dia teria uma só dele. Imaginava que seriam amigos e brincariam às escondidas. E decidiu partir em busca de uma estrela. Quando finalmente apareceu uma estrela no céu, trepou ao cimo de uma árvore, pediu ajuda a uma gaivota e saltou o mais alto que pôde. Mas nunca conseguia alcançá-la. Foi então que deu com uma estrela dourada e brilhante a flutuar…

À conversa com... João Tordo com o livro «Biografia involuntária dos amantes»

Iniciativa de ENTRADA LIVRE e com sessão de autógrafos.

14 de NOVEMBRO| 21h30 Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal



O Autor

João Tordo nasceu em Lisboa em 1975. Formado em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou como jornalista freelancer  em vários jornais. Viveu em Londres e nos Estados Unidos. Em 2001, venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura e, mais tarde, o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas (2008), tendo sido finalista, com o mesmo romance, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Com o romance O Bom Inverno, publicado em 2010, foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Fernando Namora; a tradução francesa integrou os finalistas da 6.ª edição do Prémio Literário Europeu. Da sua obra publicada constam ainda os romances: O Livro dos Homens sem Luz (2004),  Hotel Memória (2007),  Anatomia dos Mártires (2011), finalista do Prémio Fernando Namora, e O Ano Sabático (2013). Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália e Brasil. Biografia involuntária dos amantes é o seu sétimo romance.





O Livro
Numa estrada adormecida da Galiza, dois homens atropelam um javali. A visão do animal morto na estrada levará um deles  —Saldaña Paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos — a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. Instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem — um professor universitário divorciado — irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de Saldaña Paris. A viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, Teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. O narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida.
As páginas escritas por Teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe
demasiado protectora. Mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. Confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade,  Saldaña Paris mergulha numa depressão profunda. Determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. Uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro.